quarta-feira, 29 de julho de 2009

descoberta

Merda, o que mais poderia ser? Ages sem sequer pensar. Pensas como se ainda fosses uma criança mas essa etapa já há muito que lá vai. Erro aqui e erro de novo ali. Um por outro ainda passa despercebido mas não tantos quanto os teus. Erras tanto que nem pensas neles, para ti errar é como para mim pensar. Eu penso, tu ages, não por ti mas por quem te leva a agir. Manipulação, chamo-lhe eu, quanto a ti não sei mas eu sou assim. Porque penso tanto? Também gostava de o saber mas pura e simplesmente não sei e prefiro assim, a simples, pura e redundante ignorância. Tudo me leva a pensar assim. O meu pensar, o teu agir, tudo. Sou assim, pensativo, mas atento aos pormenores. Podes perguntar a quais, eu já tos disse. Talvez tenhas reparado num ou noutro mas jamais, ao contrário de mim, reperarás em todos e naquilo que te quero dizer. Já está dito. Pensa bem no que te digo, repara nas entrelinhas, tudo foi discriminado, preto no branco tal como as estrelas numa noite escura na qual não estás presente como tantas outras. Sei que é contraditório mas eu também o sou. Pratico um acto mas penso-o de outra maneira, uma outra acção, faz parte de mim ao contrário de ti que entraste sem pedir autorizaçãopara tal e na qual permaneces sem que para tal contribuas. Vazio, é o que sou. Vazio de ti, cheio de pensamentos, de reflexões. Eu sou eu, tu não sei o que és.Mostras-te duma maneira mas acabas por te revelar de outra. Algo que de todo não esperava mas que tinha em possibilidade. Erro meu, era uma hipótese rejeitada que despertou mais cedo que o imaginado.


Tec_Fil

sexta-feira, 24 de julho de 2009

sem título

Falas comigo todos os dias e por saberes uma ou duas coisas sobre já julgas que me conheces mas garanto que estás redondamente enganada, eu sou eu e jamais o negarei dê por onde der. Hoje estou animado, amanhã já estou triste e depois não sei. Faço o que faço porque quero e não por me dizerem para fazer. Penso pela minha cabeça e não pela dos outros, ao contrário de muitos sei dar-lhe uso e tiro de lá as minhas próprias conclusões. Erro como todos mas aprendo com eles e não os volto a repetir. Sou eu e não quem eu quero ser, francamente, julgares-me? Dispenso. Sozinho sou e sozinho me limito a ser. Acompanhar-me para estar mal não preciso, obrigado. Tira daqui o que quiseres, esta é a voz irritante que trago dentro de mim sempre a perguntar-me porque não faço, porque é que me deixei ficar. Questiona tudo o que faço, não gosto, é certo.
Sou como sou, assim e gosto, se não gostas azar. Cresce e aparece antes de dizeres seja o que for.

A noite

A noite
Vislumbre de pura beleza raamente apreciada
Passa diante de nós e olha-mo-la de diversas maneiras
Há quem a olhe de maneira fria, como uma espécie de viagem, algo para nos abstrair-mos disto e daquilo
Escurece e as horas não param por nada
Não por mim e muito menos por ti, sim por ti
Basicamente avança sem olhar para trás
O tempo é constante e uniforme, totalmente inalterável seja para quem for
Para mim uma hora tem a mesma duração que para ti assim como uma semana tem sete dias para mim e para ti
Mas muito difere
A minha definição de hora é muito diferente da tua
Uma hora é uma imensidão de sensações, vivências únicas, emoções à flor da pele, de tudo um pouco
Para mim, não para ti
Uma hora é veres o ponteiro pequeno do relógio dar uma volta completa pura e simplesmente, o mais básico dos básicos
Para ti e não para mim
Não te dignas sequer a olhar para cima onde está uma imensidão de negro ponteado por grandes e brilhantes pérolas
Tantas que se tornam impossíveis de contar e às quais damos o nome de estrelas
Há quem diga que existe uma estrela por cada sonho pelo qual se luta para o concretizar
Um esforço nem sempre recompensado
Fonte de esperança que nos permite viver dia após dia todos os dias
Passa um e outro e nem todos são iguais e na ausência de sonhos em que algo nos paira sobre a mente, olha-se para cima e não se vê nada para além duma larga infinitude de escuridão apenas iluminada pela luz cá de baixo
Luz terrena de onde nos limitamos a viver, tão fútil quanto possamos imaginar e ainda assim duvido e muito que seja possível tal proeza
Para onde quer que olhemos nada mais vemos que desprezo, ódio, ignorância e desrespeito por tudo quanto nos é devido
É uma realidade completamente obscura mas na qual vivemos e a qual decidimos iluminar artificialemente de modo a não sermos devorados por ela
Uma realidade de enganos para onde quer que se olhe
Vemos o que queremos ver e não o que é na verdade
Tristezas, desgostos e desilusões são o habitual do quotidiano que tudo é menos monótono
Chatice aqui e ali
Não vale sequer a pena pensar nisto
É onde estamos e aquilo a que nos resignamos a ser
Somos e não o deixamos de ser
Todos iguais e em tudo diferentes
Não há comparação possível


Escrito com desprezo por: Tec_Fil

quarta-feira, 22 de julho de 2009

conhecer-te?

É uma pergunta deveras interessante, talvez tanto ou até mais que outras demais.
Conhecer-te?
Conhecer-te porquê?
Para quê?
Como?
Com o quê?
No fundo, bem lá em baixo, vá, talvez até nem tanto, não se limita apenas a uma só pergunta mas a um grande aglomerado delas e cada uma traz outra atrás...

Posso?


P.S: porque me apeteceu
Tec_Fil