sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Música, pequena ideia sobre




Não há ninguém que eu conheça que não tenha uma pequena ideia do que é a música. Por muito errada que seja, têm-na. Só o pensar no que é já ajuda a descobrir algo novo, a ganhar curiosidade para saber o que é em concreto. Curiosidade que se revela muito maior do que imaginamos. Tão grande se torna quanto a variedade de estilos musicais que se vão ouvindo. Desde a tectónica, música de DJ´s, electrónica, etc. Todos estes estilos musicais partem de uma música digital, um enorme conjunto de zeros e uns que formam o código binário com que ela se toca e escreve.


Não gosto de chamar a isso música. Digamos cque para mim é uma enorme variedade de barulhos e ruidos que nuca mais acabam, uma espécie de praga que apareceu talvez por engano naquele lugar a que se chama "Mundo da Música" por excelência.


É certo que muitos a ouvem, são livres de o fazer assim como somos livres de nos exprimir perante algo mas isso são gostos e estes são indiscutíveis.


Mas quem é que não se lembra de ouvir uma boa música ao vivo? Assim ao estilo do jazz, aquilo a que chamam de guitarradas, uma música acústica?


Todos nós sabemos o que é isso mas só quem quer opta por continuar a ouvir.


Eu fiz a minha escolha assim como muitos outros e continuar a ouvir desta música, música que podemos sentir e tocar. Música que acaba por mexer connosco. Há quem decida tocar um instrumento ou vários conforme a aptidão de cada um.


Eu faço isso e não me arrependo mesmo nada de o fazer como certamente todos os membros de bandas instrumentais e filarmónicas. Mesmo que alguém nos questione se não acaba por ser uma perda de tempo estamos tão familiarizados e integrados no imenso mundo da música que para nós todo o tempo que passamos a tocar um instrumento é tempo precioso e bem empregue.


Não há quem nos negue que é uma das melhores experiências da vida, ver muito do nosso esforço e dedicação, todo aquele tempo passado a estudar os papéis, a aprendizagem do manuseamento do instrumento. Tudo isso acaba por valer a pena quando damos por nós a tocar numa banda na qual nos orgulhamos de tocar e de nos esforçar para que continue da melhor maneira possível. Chegamos a fazer possíveis e impossíveis para arranjar tempo para praticar. Perdemos horas de sono, horas de estudo, horas de descanço, horas com aquela pessoa que nos é tão especial. Todas estas horas contam e valem bem a pena.


Olha-mo-nos de farda vestita e instrumento na mão com o tão respeitado maestro a abanar a batuta e aí sentimos realemente que nada do que fizémos foi em vão.


Assim conclui-se que tudo tem um propósito de ser e nada o é por acaso, só por o ser.


Engana-se quem o pense assim.


Com esforço e dedicação tudo é possível. O belo pode ser ainda mais belo e o bom magnifico.


Se nos empenharmos e virmos que o pode ser graças a nós mais orgulhosos ficamos.


É um incentivo a quem já soube o que é tocar um instrumento para repensar muito bem no porquê de o ter deixado e que está sempre a tempo de o recuperar e para quem ainda não experimentou nenhum que nunca é tarde para o fazer.




Tec_Fil

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