terça-feira, 11 de maio de 2010

Breves momentos passam, longas memórias ficam. O tempo passa e o cansaço instala-se e por mais que se lute contra ele é inevitável, os olhos acabam por se fechar quer se queira ou não. Nada se ouve e nada se vê, reina a imaginação e flutuam memórias, umas mais recentes que outras mas todas se acabam por difundir num turbilhão de emoções passadas e presentes vividas. De repente vê-se uma enorme escuridão como se tudo deixasse de existir e de seguida é rompida pelos primeiros raios de sol matinais que entram de rompante janela a dentro e fustigam os olhos para que estes se abram. Faz-se força neles para que continuem fechados mas em vão e ao fim de pouco tempo estão completamente abertos a olhar para o tecto do quarto como se se tivesse passado algo que não se recordasse plenamente e, do nada, eis que surge uma dúvida:

“Terá sido somente um sonho?”

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